Como o próprio nome já demonstra, o plano de finanças pessoais é o mapeamento de quanto você ganha, de quanto você gasta e seus compromissos financeiros com a finalidade de atingir um objetivo. Com ele, você organiza seu dinheiro para que ele possa ser utilizado da melhor maneira possível, evitando atraso e gastos desnecessários.
Mensalidade escolar
(Foto: Ilustração|Popupar Dinheiro)
Na prática, esse plano funciona como uma espécie de mapa para que você tenha clareza sobre sua renda e despesas e onde precisa economizar mais, controlando tudo o que entra e sai nas suas finanças.
Assim, dá para evitar dívidas e ficar mais próximo das suas metas pessoais, bem como começar a investir o seu dinheiro e tomar decisões melhores sobre suas finanças. Por exemplo, decidir se comprar aquele sapato tão sonhado é realmente necessário.
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Saber como usar essa ferramenta é essencial para conquistar uma vida financeira mais tranquila e satisfatória. Afinal, ajuda a colocar em prática tudo o que você sabe sobre educação financeira, como ter controle do orçamento, lidar com imprevistos e guardar para realizar seus objetivos.
Planejar sua vida financeira é uma maneira de tirar um pouco a emoção de campo e limitar a possibilidade de erros. Dessa forma, dificilmente um problema com dinheiro será grande o suficiente, pois sempre haverá caminhos para resolver as situações que aparecerem.
Como fazer um planejamento eficiente?
Agora que você já entendeu o que é um planejamento financeiro pessoal, é hora de dar o próximo passo e aprender a usá-lo. Afinal, como montar um plano adequado para lidar com seu dinheiro?
Em primeiro lugar, tenha em mente que ninguém nasce sabendo dessas coisas. Por isso, não tem problema errar nas primeiras vezes até aprender. No entanto, lembre-se de que é necessário entender como você lida com o dinheiro e como funcionam suas finanças pessoais.
Com esforço e dedicação, você vai aumentar as chances de alcançar suas metas. Vejamos, a seguir, como fazer um bom plano para o seu dinheiro!
Defina as metas e os objetivos.
Você já leu ou assistiu Alice no País das Maravilhas? Se sim, provavelmente se lembra de quando o gato Cheshire diz para a Alice que “para quem não sabe o destino, qualquer caminho serve”.
Essa frase pode ajudar muito na nossa vida financeira, sabia? Isso porque ela fala da importância de definir as suas prioridades. Por isso, o primeiro passo no seu planejamento financeiro é definir suas metas.
O que você quer alcançar? Pode ser:
Organizar as contas da casa;
Quitar as dívidas;
Fazer uma viagem; · Poupar para investir;
Comprar uma casa ou carro;
Ter hábitos mais saudáveis.
Por meio delas, é possível tornar seus resultados mais palpáveis e verificar se a estratégia está gerando os efeitos esperados. Enfim, seja qual for o seu objetivo, ele é o ponto central do planejamento financeiro pessoal. Nós começamos definindo para onde vamos e, só então, pensamos no caminho.
Escreva os seus gastos
O segundo passo para o seu planejamento financeiro é registrar todas as suas despesas. Isso é necessário porque elas cumprem o papel de obstáculos no caminho para o seu objetivo.
Pense assim: se você não tivesse gastado nenhum na sua vida, poderia guardar toda a sua renda para seus objetivos. No entanto, a vida não é assim, não é mesmo? Precisamos pagar o aluguel, a fatura do cartão de crédito e outras coisas.
Ao anotar todas as despesas, você enxerga o tamanho real que elas têm, assim como tem mais clareza da sua situação financeira atual. Além disso, pode analisar onde há desperdício de dinheiro e tentar cortar esses gastos.
Invista com sabedoria
Realizar investimentos no mercado financeiro é importante para aumentar suas fontes de renda. Existem diferentes formas de guardar dinheiro todos os meses e manter o foco nos seus objetivos. Mas, no geral, podemos destacar dois tipos de aplicações: as de Renda Fixa e as de Renda Variável.
As primeiras são mais seguras e têm rendimento atrelado a um indicador financeiro. O ganho é menor, assim como os riscos. Já as segundas são aplicações sem nenhuma garantia (como ações), mas com ganho potencial enorme.
Estude bastante sobre o assunto antes de investir. Existem diversos investimentos para quem está começando a se organizar financeiramente. Por isso, comece aos poucos. Dessa forma, você cria outras fontes de renda na sua vida.
Faça o acompanhamento das receitas e das despesas
Após ter ajustado os seus gastos mensais e começado a investir, seu planejamento financeiro pessoal entra na fase de acompanhamento. O objetivo é monitorar a execução do seu plano para agir quando necessário.
Nem sempre cumprimos à risca o planejado. Em um mês, você terá um gasto extra, por exemplo. Quando isso acontecer, no entanto, ajuste o plano para consertar o problema no mês seguinte.
Uma dica valiosa é usar uma planilha financeira para anotar sua renda, suas dívidas, suas despesas fixas e variáveis, assim como para contabilizar todos os investimentos que deseja fazer. Com isso, você terá ainda mais controle do seu dinheiro e, claro, poderá se livrar das dívidas.
Realize um orçamento mensal.
Você provavelmente sabe quanto ganha todo mês. Afinal, esse valor é disponibilizado na sua conta bancária. Se a sua profissão tem remuneração variável, pode ser que o valor recebido oscile conforme o seu desempenho, mas, em geral, esse número é conhecido.
Por outro lado, você sabe quais são os seus gastos? Consegue descrever detalhadamente como cada real foi desembolsado no decorrer do mês? Grande parte das pessoas vai responder que não. Isso precisa ser mudado, pois não é possível ter um controle sobre as finanças e criar um planejamento preciso sem essas informações.
A nossa recomendação é acompanhar seus gastos e estabelecer limites para cada tipo de despesa. Isso porque, sem o domínio das suas contas, o desafio de terminar o mês no azul se torna ainda maior.
Monitore o orçamento
Se o início do ano já passou, não se preocupe, pois sempre dá tempo de começar a fazer um orçamento. Inclusive, um registro dos gastos no passado ajuda a elaborar uma média de consumo. Com isso, é possível dividir as contas em categorias como:
Alimentação;
Transporte;
Educação;
Vestuário;
impostos, entre outras.
Todos esses gastos afetam a sua renda de forma diferente e devem ser contabilizados com rigor. A criação de um orçamento também serve para fazer uma estimativa das despesas no decorrer do ano. O aluguel ou a prestação da casa tendem a ter poucas variações, e as contas de utilidade mantêm uma média no decorrer do ano.
Assim, você constrói um retrato das suas finanças atuais e elabora uma projeção que ajuda a identificar quanto do seu salário já está comprometido com o pagamento das contas.
Por isso, após criar um orçamento, seja no papel, seja em uma planilha eletrônica, o ideal é desenvolver uma rotina de atualizar essas informações periodicamente. Esse hábito faz com que você se torne mais responsável e consciente em relação ao seu consumo.
Em um mundo de incertezas, o planejamento financeiro pessoal se torna essencial para garantir segurança e qualidade de vida. Pequenos hábitos, como organizar receitas e despesas, investir com sabedoria e criar uma reserva de emergência, podem fazer toda a diferença no futuro. Comece hoje a planejar suas finanças e colha os frutos de uma vida mais equilibrada e próspera.
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